A nível mundial, apenas 1% da água disponível é potável, uma vez que a maior parte se encontra nos oceanos (água salgada) ou congelada nos glaciares e calotes polares. Esta pequena percentagem tem de abastecer uma população mundial em crescimento, o que realça a urgência de conservar e gerir eficazmente este recurso vital.
Mais de 2,2 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável, o que representa quase um terço da população mundial. Esta falta de acesso conduz a graves problemas de saúde, uma vez que a água não segura é uma das principais causas de doenças como a diarreia, a cólera e a febre tifoide. Todos os anos, estas doenças causam cerca de 485 000 mortes, principalmente em crianças com menos de cinco anos. A resolução deste problema poderia salvar vidas e melhorar a qualidade de vida de milhões de pessoas.
O consumo de água sextuplicou no último século e continua a aumentar 1% por ano devido ao crescimento da população e à alteração dos estilos de vida. Esta taxa de consumo está a exercer pressão sobre os recursos hídricos, especialmente em regiões que já enfrentam stress hídrico. Se não forem tomadas medidas para gerir a água de forma sustentável, mais comunidades serão afectadas pela escassez, o que terá um impacto direto na segurança alimentar, na saúde e na economia global.
Todos os anos, cerca de 1,2 milhões de pessoas morrem devido à falta de água potável e de saneamento adequado. Esta situação afecta principalmente as comunidades vulneráveis, onde são comuns doenças como a diarreia, a cólera e a febre tifoide. Mais de 40% destas mortes são de crianças com menos de cinco anos de idade. A qualidade da água está diretamente ligada à saúde pública e a melhoria do acesso à água é uma prioridade para garantir um futuro sustentável e saudável a milhões de pessoas.
100 litros de duche por dia significa encher duas piscinas inteiras por ano.
Embora a água potável seja vital, cerca de 2,2 mil milhões de pessoas não têm acesso seguro a água potável nas suas casas. Estas desigualdades afectam particularmente as regiões rurais e em desenvolvimento, onde o tempo gasto na recolha de água - por vezes caminhando quilómetros - reduz as oportunidades de educação e de trabalho, afectando desproporcionadamente as mulheres e as crianças. A resolução desta lacuna não só salva vidas, como também promove a igualdade, o desenvolvimento económico e melhores condições de vida para milhões de pessoas em todo o mundo.
Setenta por cento da água doce do mundo é utilizada na agricultura, o que faz dela o sector com maior consumo de água. No entanto, muitas práticas agrícolas são ineficientes, perdendo grandes quantidades de água através da irrigação tradicional e da evaporação. Este nível de consumo não só esgota os recursos hídricos, como também entra em concorrência com as necessidades humanas básicas e os ecossistemas. Soluções como a irrigação gota a gota e as culturas resistentes à seca poderiam reduzir significativamente este impacto.
Atualmente, mais de 2,2 mil milhões de pessoas não têm acesso a água potável, uma realidade que afecta diretamente a saúde, a educação e a qualidade de vida. Sem água potável, as doenças relacionadas com a água contaminada, como a diarreia e a cólera, propagam-se rapidamente, causando cerca de 485 000 mortes por ano. A resolução desta crise exige investimentos em infra-estruturas de saneamento e acesso equitativo, especialmente nas comunidades vulneráveis e nas zonas rurais.
Cerca de 80% das águas residuais produzidas a nível mundial são devolvidas ao ambiente sem qualquer tratamento. Isto significa que os rios, os mares e as fontes de água subterrânea recebem poluentes industriais, químicos e orgânicos, causando danos irreversíveis aos ecossistemas e afectando milhões de pessoas que dependem destes recursos. O investimento em sistemas de tratamento de água não só protegeria o ambiente, como também reduziria significativamente os riscos para a saúde pública.
Cerca de 3 mil milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de alguma forma de escassez de água durante pelo menos um mês por ano. Esta crise afecta não só as regiões áridas, mas também as zonas urbanas em rápido crescimento, onde a procura de água excede as fontes disponíveis. A sobre-exploração dos aquíferos, as alterações climáticas e o crescimento demográfico estão a agravar a situação. É essencial aplicar políticas que garantam o acesso à água e promovam práticas sustentáveis de utilização e conservação da água.
Algumas pessoas vivem com menos de 3 litros por dia, o que significa que se desperdiça 34 vezes mais.